As lutas com touros e as brigas de cães eram consideradas um grande
entretenimento para muitos europeus, que estavam sempre tentando novos
cruzamentos para conseguir o cão de briga perfeito. Por volta de 1835,
um cruzamento entre um bulldog e o velho Terrier Inglês produziu um
cachorro especialmente habilidoso, conhecido como “bull e terrier”.
Outro cruzamento com o pointer espanhol trouxe o tamanho necessário, e o
resultado foi um cão tenaz, forte e ágil que acabou nomeando os pits.
Com o aumento do interesse pela exibição de cachorros na Inglaterra,
ninguém deu atenção a esses cães sempre associados com as camadas mais
baixas da sociedade. Com a proibição das lutas de cães, alguns donos de
bull terriers se voltaram para essa nova modalidade e começaram a
aprimorar a aparência de seus cães.
Por volta de 1860, James Hinks
cruzou o bull e terrier com o White English terrier e o Dálmata,
produzindo uma linhagem branca que ele chamou de bull terriers. Essa
nova linhagem branca alcançou sucesso imediato e chamou a atenção do
público; eles se tornaram a companhia da moda para os jovens cavalheiros
que queriam um cão com estilo másculo ao seu lado. Os cães ganharam
reputação por saberem se defender, mas não por provocarem brigas, por
isso foram chamados de “o cavaleiro branco”. Aos poucos, os cães foram
se tornando mais ágeis e a cabeça característica do bull terrier
evoluiu. Por volta de 1900, cruzamentos com os Staffordshire Bull
Terrier trouxeram a cor de volta à raça. Ele não foi bem aceito no
começo, mas depois ganhou status de uma variedade à parte no AKC em
1936. A variedade branca continua a ser a mais popular, mas ambas as
cores são bem populares em exibições e em cães de estimação. Seu jeito
engraçado trouxe a ele muitos amigos, e eles provaram que também fazem
sucesso em filmes e propagandas.
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